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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA e o McDia Feliz !!!


Olá gulosinhos,

Parece noticia velha, mas acho importante falar, até porque o dia Nacional do voluntáriado também é comemorado no dia 28/08

O McDia Feliz acontece todos os anos no ultimo sábado do mês de agosto, coordenado pelo Instituto Ronald McDonald, o McDia Feliz é a maior campanha do país no combate ao câncer infantojuvenil, além de ser o principal evento comunitário do Sistema McDonald’s no Brasil.




No McDia Feliz, todo o recurso arrecadado com a venda de sanduíches Big Mac (exceto alguns impostos), vendido separadamente ou na McOferta de Big Mac - além de materiais promocionais confeccionados pelas instituições participantes e tíquetes antecipados - é revertido para instituições de apoio e combate ao câncer infantojuvenil de todo país.


O evento garante o dia de maior movimento em mais de 600 restaurantes McDonald’s, contando com uma mobilização de mais de 30 mil voluntários. Ao longo de 23 anos de realização da campanha, os recursos obtidos com o McDia Feliz contribuíram para o expressivo crescimento do índice de cura da doença no Brasil: de 15%, no final da década de 80, podendo chegar a 85% atualmente caso diagnosticado nos estágios iniciais.

Com os resultados obtidos desde o primeiro ano de sua realização, em 1988, a campanha já reverteu a mais R$ 114 milhões para a causa do câncer infantojuvenil, em mais de 20 estados brasileiros. Os recursos têm viabilizado a implantação de unidades de internação, ambulatórios, e salas de quimioterapia, casas de apoio e unidades de transplante de medula óssea, entre outros projetos em benefício de crianças e adolescentes com câncer. Todos os projetos apoiados pelo Instituto Ronald McDonald são auditados e tem sua execução acompanhada. Veja os Relatórios de Atividades mais informações e prestação de contas.


História do McDia Feliz no Brasil



No Brasil, o primeiro McDia Feliz foi realizado em 1988 e beneficiou a Ação Social de São Paulo. Desde então a campanha tem se expandido e, ao longo de suas edições, já beneficiou dezenas de instituições de todo o Brasil que atuam para proporcionar mais saúde e qualidade de vida a crianças e adolescentes e seus familiares.

A causa do câncer infantojuvenil foi abraçada há muito tempo pelo Sistema McDonald’s. A empresa assumiu essa causa há mais de 30 anos nos Estados Unidos quando fundou a primeira Casa Ronald McDonald na Filadélfia. No Brasil, a história de combate ao câncer infantojuvenil, através do McDonald’s, Instituto Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald começou com a família Neves, que teve o filho mais jovem do casal diagnosticado com leucemia linfóide aguda. Para o tratamento não havia esperanças no Brasil, por isso amigos e parentes da família se mobilizaram para ajudar e fazer com que a criança buscasse tratamento no exterior. Por três meses, enquanto o filho se tratava no Memorial Hospital de Nova York, pai e mãe tiveram a oportunidade de conhecer e ficar hospedados em uma Casa Ronald McDonald.

Infelizmente, Marquinhos não resistiu, mas a família junto a parentes e amigos iniciou uma luta para que crianças e adolescentes com câncer e seus familiares tivessem no Brasil as mesmas condições de tratamento e apoio. A idéia foi levada ao McDonald’s Brasil, que junto a outros apoiadores e a sociedade civil, identificou que poderia contribuir para oferecer atendimento de qualidade e aumentar os índices de cura da doença no país. Em 1999 nasceu o Instituto Ronald McDonald, que desde então tem Francisco Neves, o pai do menino Marquinhos, como superintendente.

O Instituto Ronald McDonald coordena nacionalmente a campanha McDia Feliz e é também responsável por diversos programas e iniciativas que ajudaram a articular e mobilizar diferentes setores da sociedade em prol da causa do câncer infantojuvenil.

Campanha 2011





A edição 2011 do McDia Feliz  foi realizada em 27 de agosto. Neste ano, os recursos da campanha serão investidos em 73 projetos de 59 instituições em todo o país.


Objetivos da campanha


 - Despertar a atenção de toda a sociedade e sensibilizá-la para a maior causa de morte por doença entre crianças de 5 a 19 anos;



- Captar recursos e concentrar esforços para a realização de projetos prioritários em nível local, regional e nacional;

- Contribuir para o aumento do índice de cura do câncer infantojuvenil.

Você Sabia?





- O McDia Feliz é o evento que mais arrecada recursos para a causa do câncer infantojuvenil no Brasil;

- Desde 1988,  a campanha já doou cerca de R$ 114  milhões a instituições sem fins lucrativos que atuam no combate ao câncer infantojuvenil;

- A arrecadação do McDia Feliz 2010 foi a maior já atingida no Brasil: R$ 13.004.018 com a venda de 1,4 milhão de sanduíches Big Mac.

Os resultados da campanha 2011 serão divulgados em outubro.

Big Mac
Cada Big Mac é vendido por R$ 9,75.
Eu comprei uma camiseta também R$ 13,00
Em Ribeirão Preto o grupo de apoio é o GACC (

Grupo de Apoio a Criança com Câncer
) é uma entidade filantrópica, caso queiram saber mais ou fazer algum trabalho voluntário o GACC fica 
localizado à Rua Prof. Pedreira de Freitas, 06 – Monte Alegre - 14040.900 RIBEIRÃO PRETO – SP. Telefone / Fax: (16)3602.3508  /  (16) 3633.1731










Para quem não sabe eu participo como voluntária em um projeto chamado Ciranda Viva, na cidade de Jardinópolis, todos os sábados de manhã, são ministradas aulas de karatê para crianças e adolescentes de 5 a 17 anos.

E você está fazendo a sua parte???

Bom Apetite,

PRAZER DA GULA
Hevelinny EIKO

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA e Mexa-se Diferente !!!

Olá gulosinhos!!!

Minha prima Débora (adoro, ela é extremamente inteligente e eu to morrendo de saudade) me enviou esse texto que foi publicado no jornal O Estado de São Paulo já faz um tempo...

Como de praxe coisas legais, curiosas ou interessantes gosto de compartilhar com vocês!!!

O texto é longo, mas vale a pena ler até o final !!!




O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio.... você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente otimizado.

Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo
automático e 'apagando' as experiências duplicadas. Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. Quando começamos a dirigir automóveis, tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao celular ao mesmo tempo.
Como acontece?
Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa , no lugar de repetir realmente a experiência). Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente. Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de passagem do tempo.
Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, -.... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.
Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a...
ROTINA

A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:
M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou
registros com fotos.
Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento
Mude de paisagem, tire férias com a família (
sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação
(eles destroem a rotina)

Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia). Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.


Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras...
V-I-V-A. !!!
Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.
Cerque-se de amigos.
Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.
SCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorES
difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...




V I V A !!!




Bom apetite,
PRAZER DA GULA,
Hevelinny EIKO

domingo, 28 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA no Restaurante da Fazendinha


Olá gulosinhos!

É isso mesmo, o nome do restaurante é Restaurante da Fazendinha...

Domingão preguiçoso, fresquinho, dia perfeito para sair de casa e comer uma comidinha bem caseira, feita no fogão à lenha, um amigo e sua família me chamaram para almoçar...

Eu já tinha ido lá uma vez... Mas dessa vez ficamos quase a tarde toda, o lugar é bem família, com música ao vivo e outras atrações tais como, pesca esportiva, cavalos, passeio de charrete e outros animais

Quando for conhecer, chegue por volta das 11:00 assim vai aproveitar bem a tarde toda.

Saladas

Comida Caseira

Doce de Leite e Doce de Abóbora


PRAZER DA GULA conta pra você:

Restaurante da Fazendinha - Rod. Anhanguera - Km 316,5 - Jardim Salgado Filho – Ribeirão Preto - SP

Serve 1 pessoa

Self service incluído sobremesas = R$ 23,90 por pessoa

Pagamento em dinheiro e cartões Visa, Master.

Telefone: (16) 3628 1468

EU VOLTO !!!


Nota: As duas vezes que estive lá, estava bem cheio, são três galpões bem grandes, a comida é daquela bem caseira mesmo, a reposição é um pouco lenta e a variedade é grande, mas como lá ninguém tem pressa, vc volta no fogão a lenha várias vezes... Os doces são bem gostosos, tem canjica, arroz doce, doce de leite, doce de abóbora, bananada... Ai que perigo para quem está de dieta !!!


Bom apetite,

PRAZER DA GULA
por Hevelinny Eiko

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA E O Que Fazer Com a Camisa do Ex

Olá gulosinhos...

Vi esse vídeo em um blog de moda que sempre visito e não resisti... Vim compartilhar com vocês...

Se você tem uma camisa do EX aí e tem horas que fica na dúvida se abraça, cheira, dorme com ela ou joga fora... De fato esse vídeo encontrou a melhor forma de utilizá-la e ainda por cima vai te deixar muito gata !!!

Divirtam-se...


E aí gostaram???


Eu ADOREI !!!


Bom Apetite,


PRAZER DA GULA
Hevelinny EIKO

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA no Berinjela's Bar


Olá gulosinhos!!!





Adoro novidades, e venho aqui falar de um lugar diferente, já fazia algum tempo que queria conhecer, mas ia postergando por causa das muitas atividades que estou envolvida...





Pois bem, chegou o dia, é um bar meio que ao ar livre, não sei ao certo explicar, mas é como se ele ficasse num estacionamento de uma galeria. O lugar é super descontraído, eu gostei.





Fui na última terça, estava uma noite gostosa, e pra minha surpresa tinha uma cantora ótima, adoro bares com música ao vivo.





O Berinjela’s Bar, ponto de encontro já tradicional na Henrique Dumont, no Jd. Paulista, é o único bar de Ribeirão que possui a técnica e o segredo para preparar essas deliciosas berinjelas recheadas, combinando diversos sabores, como bolonhesa, calabreza, atum, legumes, camarão, quatros queijos, frango catupiry, bacalhau e pernil. Tive que ir provar...





O bar também serve porções quentes e frias.

Berinjela Recheada



PRAZER DA GULA conta pra você:

Berinjela´s Bar - Rua Henrique Dumont, 661 - Jardim Paulista - Ribeirão Preto - SP


2 pessoas



1 berinjela de calabreza + 1 berinjela de frango com catupiri + 3 sucos = + ou - R$ 25,00 


Pagamento em dinheiro e cartão

Telefone: 16 3234-4378



EU VOLTO 



Nota: O ambiente é tranquilo, o atendimento normal, mas as berijelas eu adorei!!! É servida meia berinjela recheada, elas são super bem temperada, vem uma pimentinha e um creme de alho de acompanhamento que dá muito mais sabor... Certamente voltarei para provar os outros sabores... Achei estranho não ter no cardápio presunto e mussarela...


Bom apetite,

PRAZER DA GULA
por Hevelinny Eiko

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA no Picanha & Cia


Olá gulosinhos!

Hoje eu volto para falar desse ótimo lugar que visitei, sim o post de hoje é pra falar sobre comida !!! Faz um bom tempo que não falava das delícias da nossa cidade e pra retomar  com grande estilo...

É isso mesmo, o nome do restaurante é Picanha & Cia, mas não fui lá comer picanha não, continuo não consumindo carne vermelha...

Domingão quente, sem nenhuma nuvem no céu, dia perfeito para sair de casa, um amigo e eu decidimos sair para almoçar...

Por sugestão dele e porque não tinha muita fila de espera, paramos no Picanha & Cia.

Ele já tinha me dito que era o melhor filé de dourada que já comeu na vida,  essa informação me deixou muito curiosa.

A casa tem um cardápio bem variado, serve porções, pratos à la carte, saladas e atende todos os dias a partir das 11:00.

Filé de Dourada na Brasa



PRAZER DA GULA conta pra você:

Picanha & Cia - Av. Presidente Vargas, 1332 - Alto da Boa Vista - Ribeirão Preto - SP

Serve 3 pessoas

1/2 porção de filé de dourada na brasa (são 5 filés acompanhados de arroz à grega, bróculis e batatas) + 1 cerveja + 1 suco de acerola em jarra = + ou - R$ 75,00


Pagamento em dinheiro e cartões Visa, Master e Vale Refeição

Telefone: (16) 3620 2280

EU VOLTO !!!

Nota: Realmente foi o melhor filé de dourada que eu já provei. Super bem temperado, assado no ponto certo para não ressecar. O acompanhamento que escolhemos também compôs muito bem o prato. A porção inteira vem com 7 filés. Estávamos em duas pessoas, pedimos meia porção, mas tranquilamente serve 3 pessoas, é bem generosa, quase morremos de tanto comer e não demos conta. O prato demora um pouco para ficar pronto, o lugar é simples e um pouco quente, mas vale a pena provar !!!



Bom apetite,

PRAZER DA GULA
por Hevelinny Eiko

terça-feira, 9 de agosto de 2011

PRAZER DA GULA e Meu Filho, Você Não Merece Nada !!!

Olá gulosinhos !!!


Espero não deixar ninguém bravo ou desapontado por não estar falando de comida, por ter mudado o foco, mas to tentando alimentar a alma...


Minha amiga Marina e eu temos conversado muito, sobre tudo em nossas vidas e nossa amizade vem crescendo também, pelas trocas de experiências, pelo ombro amigo, pelos puxões de orelha, pelo apoio e cumplicidade que vem fortalecendo nossa amizade.


Numa de nossas conversas ela me falou desse texto da jornalista Eliane Brum, me mandou por e-mail, li e me senti no dever de compartilha-lo com vocês.


A vida que ninguém vê.


   Divulgação
ELIANE BRUM


Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo). 

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.




Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.





Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.





Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.





Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.


É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?




Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.





Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.





Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.





A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto





Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.





Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.





Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.





Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.





O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.





Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.




Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.





Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.





Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba. 


Bom apetite,


PRAZER DA GULA,
Hevelinny EIKO